segunda-feira, 21 de julho de 2014
quarta-feira, 9 de julho de 2014
Médicos falam sobre apatia e tristeza após derrota do Brasil na Copa
Bem
Estar desta quarta-feira (9) falou sobre sentimento dos torcedores.
Em situações como essa, pode ocorrer uma espécie de pane no cérebro.
Em situações como essa, pode ocorrer uma espécie de pane no cérebro.
Nesta terça-feira (8), o
Brasil perdeu para a Alemanha, na semifinal da Copa do Mundo, por 7 a 1. O
resultado deixou milhões de torcedores, não só brasileiros, surpresos. Mas como
lidar com uma situação dessa? No Bem Estar desta
quarta-feira (9), o endocrinologista Alfredo Halpern, o
psiquiatra Eduardo Ferreira-Santos e o neurologista Luis Otávio Caboclo
explicaram o que acontece com o cérebro e o sentimento do torcedor e do jogador
em momentos como esse.
Como a expectativa por esse
jogo era muito alta, a frustração também foi. E essa frustração pode se
manifestar de diversas nas pessoas - muitos têm uma resposta ruim a situações
de perda, que pode se refletir em raiva, choro ou tristeza, como explicou o
psiquiatra Eduardo Ferreira-Santos. Para lidar com isso, a dica é usar o bom
humor e, para quem está ainda de "luto", tentar retirar de casa
objetos e outras coisas que lembrem a Copa. Segundo o neurologista Luis Otávio
Caboclo, vale lembrar que não só no futebol, mas em qualquer outra parte da
vida, é fundamental aprender com os erros e saber superar as dificuldades.
Os médicos
explicaram ainda o que acontece em momentos de apatia - durante a partida, os
jogadores pareciam ter ficado sem reação com os gols da Alemanha. Isso acontece
porque a pessoa não consegue controlar o emocional. Em uma situação de
adversidade extrema, como a do jogo por exemplo, pode ocorrer esse
"apagão" no cérebro, que pode dificultar a execução de atos muito
simples, que os jogadores estão acostumados a executar, como explicou o
neurologista Luis Otávio Caboclo.
O
endocrinologista Alfredo Halpern acrescentou ainda que os jogadores brasileiros
estavam em uma situação de muito estresse, por causa da pressão de jogar em
casa, o que pode ter contribuído para o mau desempenho. Já os alemães, por
outro lado, estavam em uma situação completamente diferente - concentrados na
Bahia, o time vinha com um humor muito melhor e com uma tranquilidade maior que
a do time brasileiro.
quarta-feira, 2 de julho de 2014
Joaquim Barbosa diz que deixa o STF com "alma leve"
01/07/2014 | 14h41
Jornalistas
tiram fotos com Barbosa, após sessão extraordinária desta terça-feira Foto: Nelson Jr./SCO/ / Divulgação/STF
O presidente do Supremo
Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, disse nesta
terça-feira que deixa a Corte de forma tranquila e com a "alma leve".
Barbosa participou nesta terça-feira de sua última sessão como ministro do
tribunal. Em maio, ele anunciou que se aposentaria antecipadamente neste mês,
após 11 anos como ministro da Corte. O decreto que vai oficializar a
aposentadoria deve ser publicado até o fim deste mês. Com a saída de Barbosa, a
presidência do tribunal será exercida pelo atual vice-presidente, Ricardo
Lewandowski.
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Barbosa descartou pretensões de seguir a carreira política após a aposentadoria. "A política não tem na minha vida essa importância toda, a não ser como objeto de estudos e reflexões. Mas uma política em um senso bem elevado do termo, uma política examinada sob a ótica das relações entre os Estados, entre as nações. Eu não tenho esse apreço todo pela política, por essa política do dia a dia. Isso não tem grande interesse para mim", afirmou.
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Barbosa descartou pretensões de seguir a carreira política após a aposentadoria. "A política não tem na minha vida essa importância toda, a não ser como objeto de estudos e reflexões. Mas uma política em um senso bem elevado do termo, uma política examinada sob a ótica das relações entre os Estados, entre as nações. Eu não tenho esse apreço todo pela política, por essa política do dia a dia. Isso não tem grande interesse para mim", afirmou.
Para ele, foi um "privilégio imenso" o
período que passou no Supremo.
— Foi um período em que, não em razão da minha
atuação individual, mas coletivamente, o Supremo Tribunal Federal teve um papel
extraordinário no aperfeiçoamento da nossa democracia. Isso é que é o
fundamental para mim — destacou.
Após a despedida do presidente, o ministro Marco
Aurélio reconheceu que Barbosa ficará na história do tribunal pela sua atuação
como relator da Ação Penal 470, o processo do mensalão. Melo disse, porém, que
a gestão do vice-presidente Ricardo Lewandowski, que assumirá a presidência com
a saída de Barbosa, deverá retomar o padrão do STF.
— O resgate da liturgia, que precisa ser observada. As instituições crescem quando proclamamos valores, quando observamos a necessidade de manter o alto nível.
Foto: Divulgação/STF
Barbosa tem 59 anos e poderia continuar na Corte até 2024, quando completará 70 anos e teria de ser aposentado compulsoriamente. Ele nasceu na cidade mineira de Paracatu e foi o primeiro negro a presidir o STF. Ele ocupa a presidência do Supremo e do Conselho Nacional de Justiça desde novembro de 2012. O ministro foi indicado à Suprema Corte em 2003, no mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
* Agência Brasil
— O resgate da liturgia, que precisa ser observada. As instituições crescem quando proclamamos valores, quando observamos a necessidade de manter o alto nível.
Foto: Divulgação/STF
Barbosa tem 59 anos e poderia continuar na Corte até 2024, quando completará 70 anos e teria de ser aposentado compulsoriamente. Ele nasceu na cidade mineira de Paracatu e foi o primeiro negro a presidir o STF. Ele ocupa a presidência do Supremo e do Conselho Nacional de Justiça desde novembro de 2012. O ministro foi indicado à Suprema Corte em 2003, no mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
* Agência Brasil
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