terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

"Brasil vive apagão de gestão", afirma governador do Distrito Federal




Por Marcel Frota e Mel Bleil Gallo , iG Brasília | 09/02/2015 06:00
Rodrigo Rollemberg critica herança petista, fala sobre sua expectativa de que gestores comecem a ser punidos e diz acreditar que o futuro de Marina Silva será fora do PSB
O governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB), critica a qualidade da gestão do poder público no Brasil. Segundo ele, o país vive, em diversas esferas, um “apagão de gestão”. Com pouco mais de um mês de mandato, o socialista afirma que a situação deixada por seu antecessor, Agnelo Queiroz (PT), é tão crítica que hoje sua administração não pode fazer nenhum tipo de contratação, por estar no limite da Lei de Responsabilidade Fiscal. Apesar do quadro crítico, ele afirma acreditar que o Brasil vive uma mudança e que os gestores públicos começarão a ser punidos pelas irregularidades que vierem a cometer.
Confira a entrevista de Rodrigo Rollemberg ao iG abaixo:


sábado, 17 de janeiro de 2015

Volta às aulas: carga tributária de material escolar chega a quase metade do preço




InfoMoney
07/01/201411h57
SÃO PAULO - Na volta às aulas, uma queixa frequente dos pais é o preço do material escolar. A reclamação não é por menos, já que os itens mais comprados no período, como mochilas, lápis, agenda, apontador, entre outros, sofrem com altas cargas tributárias.
Segundo dados do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário), os impostos podem representar quase a metade do valor total de um material. Uma caneta, por exemplo, tem uma carga tributária de 47,49%, enquanto mochilas e lancheiras têm tributações de 39,62% e 39,74%, respectivamente.
Outros itens básicos para o início do ano letivo também têm seus preços inflacionados por conta dos altos impostos. Mais de 43% do valor de uma agenda escolar, apontador ou borracha é encaminhado para os cofres públicos. A tributação para o estojo chega a 40,33% e até a cola branca não escapou do alto imposto, com 42,71%. Já entre os menores tributos estão os livros escolares, com 15,52%, como pode ser observado abaixo:
Materiais/carga tributária:
Agenda Escolar - 43,19%
Apontador - 43,19%
Borracha Escolar - 43,19%
Caderno Universitário - 34,99%
Caneta - 47,49%
Cola Tenaz - 42,71%
Estojo para lápis - 40,33%
Fichário - 39,38%
Folhas para fichário - 37,77%
Lancheiras - 39,74%
Lápis - 34,99%
Livro Escolar - 15,52%
Livros - 15,52%
Mochilas - 39,62%
Papel pardo - 34,99%
Papel Carbono - 38,68%
Papel Sulfite - 37,77%
Pastas plásticas - 40,09%
Régua - 44,65%
Tinta Guache - 36,13%
Tinta Plástica - 36,22%
Redução da carga tributária
Para mudar o atual panorama, a ABFIAE (Associação Brasileira dos Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares) solicitou o apoio do governo e do Ministério da Educação para aprovação de um projeto que prevê redução da carga tributária para materiais escolares. O Projeto de Lei nº. 6705/2009 já tramita há mais de quatro anos e, atualmente, encontra-se em discussão na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara Federal.
"Em um país onde os governantes cansam de afirmar que educação é prioridade, torna-se no mínimo contraditório, se não um absurdo, convivermos com a elevada carga tributária que incide sobre cadernos, borrachas, agendas, lápis, estojos, canetas e, até mesmo, tinta guache e folhas para fichário", ressaltou o presidente da ABFIAE, Rubens Passos.


Infelizmente, este é o País da exploração! Governo nada faz para reforma tributária já!
Contraditório e absurdo! O problema não é as necessidades em sala de aula, é um governo que não ajuda a incentivar a educação.
by Zaíra